História da Igreja
‘Uma Casa para Nosso Deus’


“Uma Casa para Nosso Deus”

D&C 88, 94, 95, 96, 97, 109, 110, 137

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Templo de Kirtland

Em 1º de junho de 1833, Joseph Smith recebeu uma revelação que continha uma severa repreensão. “Porque pecastes contra mim com um grave pecado, não tendo considerado, em todas as coisas, o grande mandamento que vos dei concernente à construção de minha casa.”1 Esse “grande mandamento” veio cinco meses antes de uma extensa revelação que Joseph chamou de “folha de oliveira” (atualmente Doutrina e Convênios 88). Ela orientou os santos a “[se] organizar” e estabelecer “uma casa, sim, uma casa de oração, uma casa de jejum, uma casa de fé, uma casa de aprendizado, uma casa de glória, uma casa de ordem, uma casa de Deus”.2

Recebida junto com as instruções “ensinai-vos uns aos outros” e “procurai conhecimento, sim, pelo estudo e pela fé”, Joseph Smith e os élderes em Kirtland entenderam que essa revelação trazia um mandamento duplo.3 Eles deveriam “construir uma casa de Deus e estabelecer a escola dos Profetas”.4 Joseph Smith e os santos em Kirtland começaram a agir de acordo com essa instrução quase que imediatamente, mas, como a revelação de primeiro de junho indicou, eles ainda tinham pouco entendimento de seu real significado ou dos enormes sacrifícios que ela exigiria.

“Não Tendo Considerado”

Algumas semanas após a revelação da folha de oliveira, a Escola dos Profetas estava em formação, com cerca de 30 homens se reunindo em uma pequena sala acima do Armazém de Newel K. Whitney. (Ver Nathan Waite, “Uma Escola e uma Investidura”.) A escola foi suspensa por quatro meses em abril de 1833, e Joseph e os irmãos voltaram sua atenção para os aspectos práticos do cumprimento da revelação. A aquisição de terras foi logo finalizada e homens foram indicados para supervisionar as várias indústrias nessas propriedades.5 Em 4 de maio, houve uma conferência dos sumos sacerdotes para deliberar sobre “a necessidade da construção de uma escola com o propósito de acomodar os élderes que viriam para receber sua educação para o ministério”. Hyrum Smith, Jared Carter e Reynolds Cahoon foram indicados para formar “um comitê para obter assinaturas [doações], com o propósito de construir esse prédio”.6

Apesar de o prédio vir a ser conhecido como o Templo de Kirtland, os santos em 1833 ainda não sabiam que estavam construindo um templo. Eles haviam lido sobre os templos na Bíblia e no Livro de Mórmon, mas ainda sabiam pouco sobre eles. Dois anos antes, uma revelação havia indicado que um templo seria construído no Condado de Jackson, Missouri.7 O próprio Joseph Smith ajudou a lançar a pedra de esquina em 1831, mas quase que nenhum progresso foi feito, e novas revelações deram pouca visão de qual seria o propósito dos templos.

Os registros da primavera de 1833 mostram que os santos estavam pensando que a “casa” de Kirtland seria basicamente um “prédio escolar”, não necessariamente ligado ao mandamento recebido de se construir um templo em Sião. Em primeiro de junho uma revelação declarou que Joseph Smith e os santos não tinham “considerado” suficientemente a urgência ou a importância do mandamento.

Essa revelação (atualmente Doutrina e Convênios 95) forneceu algumas indicações do propósito maior. Ela revelou que na “casa” o Senhor iria “investir os que escolhi com poder do alto”8— ligando a construção da casa a uma promessa de investidura de poder.9 Ela especificou as dimensões do interior do prédio — 55 pés de largura por 65 pés de comprimento — e descreveu as funções dos andares superior e inferior da “área interna”, uma frase que fez lembrar do templo bíblico em Jerusalém. A revelação também prometeu instruções futuras. A casa deveria ser construída “não segundo a maneira do mundo”, mas “segundo a maneira que mostrarei a três de vós, a quem indicareis e ordenareis com esse poder”.10

Joseph Smith e seus conselheiros, Sidney Rigdon e Frederick G. Williams, foram corretamente indicados “para obter um rascunho ou uma planta da área interna da casa”.11 Williams mais tarde descreveu a visão seguinte. “Ajoelhamo-nos”, ele lembrou, “clamamos ao Senhor, e o prédio apareceu a certa distância: sendo que eu fui o primeiro a descobri-lo. Depois todos nós o vimos juntos. Após termos olhado atentamente o exterior, o prédio pareceu estar diretamente acima de nós”. O prédio finalizado, disse ele, “parecia coincidir com o que eu havia visto em detalhes”.12

Uma questão básica respondida por essa visão foi com relação a que materiais usar na construção da casa. Lucy Mack Smith lembrou de uma reunião de conselho onde foi decidido que uma casa com estrutura de madeira ficaria muito cara; em seu lugar foi proposta uma casa de toras. Joseph Smith lembrou-lhes “que não estavam fazendo uma casa para si mesmos ou para qualquer outro homem, mas uma casa para Deus”. “Irmãos”, perguntou ele, “iremos usar toras para construir uma casa para nosso Deus? Não, irmãos, tenho um plano melhor. Tenho a planta da casa de Deus, dada por Ele mesmo”. Lucy lembrou de Joseph dizendo que essa planta iria mostrar-lhes “a diferença entre nossos cálculos e suas ideias”. Os irmãos “se alegraram” quando Joseph descreveu a planta completa, com a estrutura de pedras visualizada.13

Uma Planta para uma “Cidade da Estaca de Sião”

Esses acontecimentos ampliaram a visão de Joseph Smith e dos santos com relação à aparência física da casa do Senhor que seria construída em Kirtland; outras revelações contribuíram para um entendimento de Sião e de sua geografia. Em junho, três semanas após a presidência receber sua designação para obter a vontade do Senhor com relação ao projeto da casa do Senhor em Kirtland, eles produziram um mapa com a proposta da cidade de Sião em Missouri que colocava o templo no centro e incluía um rascunho de seu tamanho, sua forma e dimensões.14 A presidência orientou os líderes de Missouri a construir “imediatamente em Sião” de acordo com esses padrões.15

Nessa época, uma revelação de 4 de junho de 1833 (atualmente Doutrina e Convênios 96), instruiu o Bispo Newel K. Whitney que ficasse encarregado da propriedade na qual a casa do Senhor seria construída em Kirtland. Kirtland seria “a cidade da estaca de Sião” — um segundo lugar de reunião segundo o padrão do local central em Missouri. Conforme orientado em uma revelação dada em 2 de agosto de 1833 (atualmente Doutrina e Convênios 94), ela seria estabelecida de modo similar à planta para o Missouri, com a casa do Senhor ao centro, porque o templo era a parte central da cidade de Sião visualizada.16 A revelação também ordenou a construção de dois prédios adicionais — uma “casa” para a presidência e outra para a tipografia — a serem construídas junto ao templo no centro da cidade.17 Também em 2 de agosto, uma revelação (Doutrina e Convênios 97) reforçou o mandamento de que uma “casa” fosse construída em Sião (Missouri), “conforme o modelo que vos dei”. Ela deveria ser construída “rapidamente” para ser um lugar de ação de graças e de instrução.18

Orientada pelas revelações, a presidência desenhou uma planta de Kirtland e revisou a planta da cidade de Sião em Missouri.19 Eles enviaram as plantas revisadas e cópias das revelações para os líderes em Missouri, mas quando a carta chegou, a violência das turbas já havia iniciado. Em poucos meses, os membros da Igreja foram forçados a deixar o Condado de Jackson e suspender todos os planos para construir um templo lá.

O trabalho de Joseph Smith para construir uma cidade planejada não era o único na América do século 19. Eles foram chamados de “um floco em uma tempestade de neve nos planos da cidade” durante essa época de rápida expansão e desenvolvimento urbano para o oeste.20 Os planos para a cidade de Sião também pareciam semelhantes aos de muitas outras cidades — desenhadas em um padrão em grade e cuidadosamente orientadas de acordo com os pontos cardeais, com ruas largas e terrenos espaçosos. Mas havia uma diferença crucial: Sião estava centralizada nos templos e não no comércio. Era um lugar de reunião, onde os conversos viriam para viver em um espaço sagrado e de onde os missionários sairiam para pregar o evangelho — o que levaria mais pessoas a se coligarem. Os padrões espiritual e geográfico estabelecidos no verão de 1833 iriam moldar as comunidades dos santos dos últimos dias no restante do século e depois disso21

“Um Norte para Todos os Nossos Pensamentos”

Após a violência no Missouri, os esforços para construir a casa do Senhor em Kirtland começou a acelerar. Em resposta às revelações já mencionadas, o comitê indicado anteriormente composto por Hyrum Smith, Reynolds Cahoon e Jared Carter foi então chamado de “comitê de construção” e sua designação era o levantamento de fundos para a construção. Eles deveriam “iniciar imediatamente a construção da Casa ou a obtenção de materiais como pedras, tijolos, madeira, etc”.22 Em 7 de junho, Hyrum Smith registrou em seu diário: “Neste dia começaram os preparativos para a Construção da Casa do Senhor”.23

Construir o templo foi um desafio enorme para os santos. No verão de 1833, havia somente 150 membros da Igreja vivendo na área.24 Nenhum deles possuía as qualificações tradicionais para supervisionar um projeto de construção tão ambicioso — não havia um único arquiteto ou engenheiro entre eles, ou até mesmo um técnico experiente para desenhar as plantas.25 O dinheiro era escasso e a construção do grande e imponente edifício, com um custo estimado de $40.000 sobrecarregou os recursos financeiros da Igreja além de sua capacidade nos três anos seguintes.26

Enquanto as dimensões, funções e alguns aspectos da sua aparência foram especificados por revelação, outros elementos foram deixados para os líderes e trabalhadores locais decidirem. O projeto da construção mostra que eles usaram sua própria experiência e deduções a respeito de como um prédio da Igreja deveria parecer. Sua forma reflete o estilo popular do Renascimento Grego. Assim como muitos construtores da época, eles também tomaram como base uma mistura de características dos manuais de construção padrão.27 As janelas góticas eram muito associadas com prédios religiosos, e a torre e o campanário se tornaram ícones das igrejas da Nova Inglaterra.

No início do outono, as paredes do alicerce de pedra já estavam no lugar, mas a construção logo sofreu uma interrupção.28 Os trabalhadores da olaria da Igreja não conseguiram produzir tijolos em quantidade e de qualidade o bastante para serem usados na construção.29 Decidiram pela “interrupção da construção do templo durante o inverno por falta de materiais e para preparar e ter todas as coisas prontas para recomeçar no início da primavera”.30

A principal fase da construção começou com a chegada, em abril de 1834, de Artemus Millet, pedreiro e construtor experiente do Canadá. A importante contribuição de Millet foi a sugestão para o uso de uma técnica de alvenaria de pedra bruta e estuque ao invés da construção com tijolos que era mais cara.31 Seguindo seu conselho, os santos construíram as paredes com pedras brutas, retiradas de uma pedreira próxima, que foram depois revestidas com estuque para dar acabamento.

O verão e a primavera de 1834 foram períodos difíceis para a construção do templo porque a muitos dos homens na comunidade foram com Joseph para Missouri no Acampamento de Israel, com a esperança de ajudar os santos que haviam sido expulsos de seus lares devido à violência das turbas. Na ausência dos homens, as mulheres executaram o trabalho. Algumas fizeram o trabalho de pedreiros, outras conduziram o gado e transportaram as pedras, outras costuraram, fiaram e teceram para confeccionar roupas para os trabalhadores.32

A volta de Joseph Smith e da maior parte dos homens do Acampamento de Israel significou que a construção do templo voltaria a se tornar o foco de atividade principal em Kirtland. Joseph pessoalmente “atuou como capataz na pedreira do templo” e trabalhou na construção “sempre que outros deveres o permitiam”.33 Por volta de fevereiro de 1835, as paredes estavam no lugar e o teto começou a ser colocado. Uma reunião foi realizada em 7 de março de 1835, na qual Joseph Smith expressou gratidão por aqueles “que se haviam destacado até então ao consagrar para a edificação da dita casa bem como trabalhando [em sua construção]”. Sidney Rigdon ministrou bênçãos a 120 pessoas que haviam auxiliado na construção da casa do Senhor por meio de seu trabalho e de sua consagração.34

No outono, havia grande urgência de terminar o templo. Lucy Mack Smith declarou a dedicação dos membros da Igreja nesse esforço. “Havia apenas um pensamento principal para nós”, disse ela, “que era a construção da casa do Senhor”.35 Truman Angell, um aprendiz de carpinteiro de Providence, Rhode Island, era o encarregado do trabalho de carpintaria no andar superior.36 Brigham Young e seu irmão Joseph utilizaram suas habilidades para fazer e instalar as janelas.37 Outro dos irmãos Young, Lorenzo, trabalhou com Artemus Millet no reboco externo, um trabalho desafiador no gélido clima do inverno. O reboco interno foi supervisionado por Jacob Bump, um carpinteiro habilidoso que também havia construído os púlpitos e entalhado o belo trabalho em madeira no andar inferior. Fogões foram colocados em pontos estratégicos para aquecer o interior e ajudar na secagem do reboco.38

As mulheres trabalharam nos véus que seriam pendurados no teto para subdividir o salão inferior e fizeram outros adornos para o templo. Joseph Smith mais tarde “proferiu uma bênção sobre as irmãs pela liberalidade com que doaram seu serviço de modo tão alegre para fazer o véu da casa do Senhor”.39 Até as crianças ajudaram ao coletar louças e vidros quebrados, que foram adicionados ao reboco para ajudá-lo a brilhar ao sol.40

“Um Lugar para Manifestar-Se”

O interior do templo foi completado em etapas e, enquanto as salas eram finalizadas, os líderes e os membros da Igreja começaram a usá-las para diversos propósitos. Nesse meio tempo, Joseph Smith trabalhou incessantemente para preparar os santos espiritualmente para a manifestação prometida nas revelações. “Voltei para casa cansado devido à ansiedade e ao trabalho contínuos de preparar os líderes do sacerdócio no esforço de purificá-los para a assembleia solene de acordo com os mandamentos do Senhor”, ele registrou em seu diário em 30 de janeiro de 1836.41 Alguns dias antes, em meio a tais preparativos, Joseph havia recebido uma visão do Reino Celestial (Doutrina e Convênios 137); outras manifestações espirituais durante este período ofereceram um vislumbre das experiências ainda maiores que adviriam.

A dedicação da casa do Senhor foi um momento de celebração e satisfação para os primeiros santos. As revelações dos três anos anteriores haviam tomado forma por meio do sacrifício imensurável de trabalho e de recursos. Na oração dedicatória, agora encontrada em Doutrina e Convênios 109, Joseph Smith clamou: “Rogamos-te, ó Senhor, que aceites esta casa, obra de nossas mãos, de teus servos, que nos mandaste construir. Pois sabes que fizemos esta obra em meio a grandes tribulações; e, em nossa pobreza, demos de nossos bens para a construção de uma casa a teu nome, a fim de que o Filho do Homem tivesse um lugar onde se manifestar a seu povo”.42

As manifestações prometidas ocorreram. O Salvador apareceu e declarou Sua aceitação do templo e outros seres celestiais entregaram chaves do sacerdócio a Joseph Smith e Oliver Cowdery.43 Essas manifestações abriram o caminho para futuras revelações e ordenanças. Tendo mostrado seu desejo de construir uma casa para o Senhor, os santos dos últimos dias haviam começado a aprender o propósito dos templos.

  1. “Revelation, 1 June 1833 [Revelação, 1º de junho de 1833] (D&C 95)”, p. 59, josephsmithpapers.org; ortografia atualizada; ver também Doutrina e Convênios 95:3.

  2. “Revelation, 27-28 December 1832 [Revelação, 27–28 de dezembro de 1832] (D&C 88:1–126)”, pp. 45–46, josephsmithpapers.org; pontuação e utilização de maiúsculas atualizadas; ver também Doutrina e Convênios 88:119.

  3. “Revelation, 27-28 december 1832 [Revelação, 27–28 de dezembro de 1832] (D&C 88:1–126)”, p. 45, josephsmithpapers.org; pontuação e utilização de maiúsculas atualizadas; ver também Doutrina e Convênios 88:118.

  4. Carta de Joseph Smith a William W. Phelps, 11 de janeiro de 1833, Letterbook 1, p. 19, josephsmithpapers.org.

  5. Em 2 de abril, por exemplo, Frederick G. Williams foi designado para supervisionar a fabricação de tijolos em uma propriedade recentemente adquirida e para servir como corretor para alugar a área agrícola. Ver Joseph Smith, “História, 1838–1856, volume A-1 [23 de dezembro de 1805–30 de agosto de 1834]”, josephsmithpapers.org. Ver também “Atas, 23 de março de 1833-A”, josephsmithpapers.org.

  6. Minute Book 1 [Livro de Atas 1], 4 de maio de 1833, p. 20, josephsmithpapers.org; ortografia atualizada.

  7. Ver “Revelation, 20 July 1831 [Revelação, 20 de julho de 1831] (D&C 57)”, p. 93, josephsmithpapers.org; Doutrina e Convênios 57:2–3; ver também “Revelation, 2 August 1833 [Revelação, 2 de agosto de 1833-A] (D&C 97)”, pp. 1–2; Doutrina e Convênios 97:10–17.

  8. “Revelation, 1 June 1833 [Revelação, 1º de junho de 1833] (D&C 95)”, pp. 59–60, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 95:8.

  9. Ver “Revelation, 2 January 1831 [Revelação, 2 de janeiro de 1831] (D&C 38)”, p. 52, josephsmithpapers.org; “Revelação, fevereiro de 1831-A [D&C 43]”, p. 68, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 38:32, 38; 43:16.

  10. “Revelation, 1 June 1833 [Revelação, 1º de junho de 1833] (D&C 95)”, p. 60, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 95:13–17.

  11. “Atas, aprox. 1º de junho de 1833”, Minute Book 1 [Livro de Atas 1], p. 12, josephsmithpapers.org; Doutrina e Convênios 95:14.

  12. Autobiografia de Truman O. Angell, fotocópia de manuscrito datilografado, p. 4, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah.

  13. Lucy Mack Smith, “Lucy Mack Smith, History, 1844–1845”, livro 14, p. 1, josephsmithpapers.org; pontuação atualizada.

  14. “Plan of the House of the Lord [Projeto da Casa do Senhor], entre 1º e 25 de junho de 1833”, josephsmithpapers.org. Sobre esse projeto, Williams mencionou que “o formato e as dimensões nos foram dados pelo Senhor”.

  15. “ ‘Explanation of the Plat of the City of Zion’ [Explicações sobre o Mapa da Cidade de Sião]’, aprox. 25 de junho de 1833”, pp. 38–41, josephsmithpapers.org.

  16. Ver “Revelation, 2 August 1833-B [Revelação, 2 de agosto de 1833-B] (D&C 94)”, p. 1, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 94:1. Nas primeiras edições de Doutrina e Convênios, essa revelação foi datada incorretamente como 6 de maio de 1833. A data foi corrigida na edição de 2013. Ver a explicação para as mudanças nos cabeçalhos das seções, com base em fontes manuscritas históricas.

  17. “Revelation, 2 August 1833-B [Revelação, 2 de agosto de 1833-B] (D&C 94)”, pp. 2–3, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 94:3–12. Os dois edifícios nunca foram construídos, uma vez que todos os recursos da Igreja foram usados para a construção do templo.

  18. Ver “”, p. 1, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 97:10–13.

  19. Comp. Gerrit J. Dirkmaat, Brent M. Rogers, Grant Underwood, Robert J. Woodford e William G. Hartley, Documentos, volume 3, fevereiro de 1833–março de 1834, vol. 3 da série de Documentos de The Joseph Smith Papers [Os Documentos de Joseph Smith], comp. Ronald K. Esplin e Matthew J. Grow (Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2014), pp. 208–221; ver também “Revised Plat of the City of Zion [Mapa Revisado da Cidade de Sião], aprox. no início de agosto de 1833”, josephsmithpapers.org.

  20. Richard Lyman Bushman, “Making Space for the Mormons” [Abrindo Espaço para os Mórmons], Richard Lyman Bushman, Believing History: Latter-day Saint Essays [Crer na História: Ensaios dos Santos dos Últimos Dias], comp. Reid L. Neilson e Jed Woodworth (New York: Columbia University Press, 2004), p. 179.

  21. Bushman, “Making Space for the Mormons” [Abrindo Espaço para os Mórmons], pp. 181–184.

  22. “Atas, 6 de junho de 1833”, Minute Book 1 [Livro de Atas 1], p. 21, josephsmithpapers.org.

  23. Hyrum Smith, Diary and Account Book [Diário e Livro Contábil], novembro de 1831–fevereiro de 1835, Hyrum Smith Papers [Documentos de Hyrum Smith], aprox. 1832–1844, L. Tom Perry Special Collections [Coleções Especiais de L. Tom Perry], Biblioteca Harold B. Lee, Universidade Brigham Young, Provo, Utah. Os registros históricos fornecem alguns relatos conflitantes sobre o início da construção. Ver também “Notes for JS History [Anotações para a História de JS], aprox. 1843”, Revelation Book 2, p. 1, josephsmithpapers.org; Lucy Mack Smith, “Lucy Mack Smith, History, 1844–1845”, livro 14, pp. 1–2, josephsmithpapers.org.

  24. Joseph Smith e outros, “Letter to Church Leaders in Jackson County [Carta aos Líderes da Igreja em Jackson County], Missouri, 25 de junho de 1833”, josephsmithpapers.org.

  25. Elwin C. Robison, The First Mormon Temple: Design, Construction, and Historic Context of the Kirtland Temple [O Primeiro Templo Mórmon: Projeto, Construção e Contexto Histórico do Templo de Kirtland] (Provo, Utah: Brigham Young University Press, 1997), pp. 4, 9–16.

  26. John Corrill, que atuou como líder e historiador da Igreja, avaliou os custos como “próximos a 40 mil dólares” e declarou que a Igreja ficou com uma dívida de “13 ou 14 mil dólares” após a construção do templo.“John Corrill, ‘Brief History [Breve História]’, Manuscrito, aprox. 1838–1839”, pp. 33–34, josephsmithpapers.org. Em 1837, Sidney Rigdon declarou que 13 mil dólares ainda não tinham sido pagos. Ver “Anniversary of the Church of Latter-day Saints [Aniversário de A Igreja dos Santos dos Últimos Dias]”, Latter Day Saints’ Messenger and Advocate, vol. 3, nº 7 (abril de 1837), p. 488.

  27. Robison, The First Mormon Temple [O Primeiro Templo Mórmon], p. 16; ver também C. Mark Hamilton, Nineteenth-Century Mormon Architecture and City Planning [Arquitetura e Planejamento de Cidades Mórmons no Século 19] (New York: Oxford University Press, 1995), pp. 37–38.

  28. Ira Ames, que chegou em Kirtland por volta do início de outubro de 1833, constatou que o templo “estava construído até o primeiro andar”. Autobiografia e diário de Ira Ames, imagem 20, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah.

  29. Robison, The First Mormon Temple, p. 33.

  30. Frederick G. Williams, “Frederick G. Williams to ‘Brethren’, [Frederick G. Williams para os ‘Irmãos’], 10 de outubro de 1833”, Letterbook 1, pp. 57–58, josephsmithpapers.org.

  31. Robison, The First Mormon Temple, p. 33.

  32. Memórias de Aroet L. Hale, Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, Utah; ver também “Extracts from H. C. Kimball’s Journal” [Trechos do Diário de H. C. Kimball], Times and Seasons, vol. 6 (15 de abril de 1845), p. 867.

  33. Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume B-1 [1º de setembro de 1834–2 de novembro de 1838]”, p. 553, josephsmithpapers.org.

  34. “Minutes and Discourses [Atas e Discursos], 7–8 de março de 1835”, Minute Book 1 [Livro de Atas 1], pp. 192–195, josephsmithpapers.org. Outras 15 pessoas receberam bênçãos no dia seguinte às reuniões da Igreja.

  35. Lucy Mack Smith, “Lucy Mack Smith, History, 1844–1845”, livro 14, p. 3, josephsmithpapers.org.

  36. Autobiografia de Truman O. Angell, p. 4; ver também Robison, The First Mormon Temple [O Primeiro Templo Mórmon], pp. 66–68.

  37. Robison, The First Mormon Temple, p. 78.

  38. Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume B-1 [1º de setembro de 1834–2 de novembro de 1838]”, p. 684, josephsmithpapers.org. Para mais informações sobre o uso de fogões, veja a carta de William W. Phelps à Sally Phelps, 18 de dezembro de 1835, comp. Bruce A. Van Orden, “Writing to Zion: The William W. Phelps Kirtland Letters [Correspondência para Sião: As Cartas de William W. Phelps em Kirtland] (1835–1836)”, BYU Studies, vol. 33, nº 3, 1993, p. 571.

  39. Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 23 de fevereiro de 1836, josephsmithpapers.org.

  40. A história de que os santos intencionalmente quebraram sua louça para acrescentar ao estuque não é confirmada por documentos históricos, mas pode ter sido inspirada pela reutilização de fragmentos de entulho. Ver debate em Robison, The First Mormon Temple, p. 79.

  41. Joseph Smith, “Journal, 1835–1836”, 30 de janeiro de 1836, josephsmithpapers.org.

  42. “Prayer of Dedication [Oração Dedicatória], 27 de março de 1836 [D&C 109]”, p. 1, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 109:4–5.

  43. “Revelation, 3 April 1836 [Revelação, 3 de abril de 1836] (D&C 110)”, pp. 192–193, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios 110:7,11–16.